Antes da gente cogitar da nossa evolução da vida espiritual, temos que arrumar a nossa casa terrena. Isso implica em alteridade, em despojamento das nossas vaidades, do nosso personalismo, do nosso desejo de si sobrepor ao outro. O espiritismo é menos devocional e mais relacional, ele nos convida a estabelecer relações mais fraternas. A grande questão é que as vezes a gente ajoelha mais, reza mais e se ama menos, e haverá alguma coisa maior do que o amor, pra sintetizar os ensinamentos do Cristo e de todos esses grandes avatares, haverá algum objetivo maior do que a gente tentar atingir a plenitude deste amor? Nas pequeninas coisas, desde as mais simples observações de um céu estrelado, de uma noite de lua cheia, de um campo florido, de uma criança sorrindo, a paixão de duas pessoas que se amam e se entregam física, moral e emocionalmente.
Eu penso que uma das coisas que o espiritismo tenta nos ajudar a descobrir e a viver intensamente é esse amor mais pleno. E o amor mais pleno pressupõe egos, pressupõe deslizes, até que a gente alcance isso, porque o nosso amor ainda é o amor humano, cheio de limitações, de imperfeições e de caprichos, mas não é porque tenhamos dificuldade de atingi-lo que a gente não deva tentar vivê-lo nas nossas relações."
Eu penso que uma das coisas que o espiritismo tenta nos ajudar a descobrir e a viver intensamente é esse amor mais pleno. E o amor mais pleno pressupõe egos, pressupõe deslizes, até que a gente alcance isso, porque o nosso amor ainda é o amor humano, cheio de limitações, de imperfeições e de caprichos, mas não é porque tenhamos dificuldade de atingi-lo que a gente não deva tentar vivê-lo nas nossas relações."
Cezar Said (Psicólogo e Orador na Sociedade Espírita Ramatis)
Arte: Tomasz Alen Kopera
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