segunda-feira, 2 de março de 2015

O maior inimigo de nossas realizações é o medo

Nós somos o que pensamos, o que acreditamos. E nossos pensamentos e crenças, que originam nossas ações, se baseiam numa entre duas emoções: medo ou amor.
O maior inimigo de nossas realizações é o medo. Ele pode tomar várias formas: medo de perder, de não ter, medo de ficar só, medo do insucesso, medo de não ser feliz, de morrer antes de conseguir ser feliz. Pode aparecer como raiva, inveja, ciúme, insegurança.
Sua origem é muito antiga, de muito antes do que podemos nos lembrar. Vem desde a origem da vida chegando às lembranças particulares de nossa individualidade atual, passando por todos os processos evolutivos, por todas as épocas, sem limites geográficos, culturais ou étnicos. Nós passamos por muitas experiências – vividas, ouvidas, vistas ou lidas – que foram se aninhando, se estabelecendo em nossa mente. De tão acostumados, nem prestamos atenção a elas. Mas foi esse conjunto que deu origem a nossas crenças, ou seja, àquilo em que acreditamos e que movimenta a energia e faz nossa vida ser como ela é. Nós temos o poder de transformar isso, de escolher o que nos faz sentir bem para se tornar a base que sustenta a nossa vida e nossos sonhos. Podemos nos acostumar a ter novos pensamentos, gerando novas crenças, direcionar nossa energia para termos uma vida melhor. Cabe a nós fazer uma limpeza nos pensamentos e crenças que não nos servem mais, abrir espaço para o novo, limpando nossa mente das lembranças e memórias que estamos fortalecendo e reproduzindo. Entretanto, podemos encontrar  dificuldades para nos livrarmos de nosso medos. Como uma árvore, eles têm raízes fortes e muito ramificadas, que não podemos ver e cuja extensão desconhecemos. Em compensação, como todos estamos entrelaçados numa rede energética, devido a essa natureza interligada, quando conseguimos dissolver um bloqueio, na verdade fazemos isso não só na nossa vida em particular, mas na memória da humanidade, desfazendo aquele nó que impedia o livre fluxo da energia criadora, melhorando, assim, os padrões de vida do mundo todo. Libertando-nos dessas crenças, tirando o peso da angústia, da dor, do sofrimento, da incerteza, da insegurança, podemos nos integrar novamente à nossa origem, fazendo ressurgir o Eu Sou, o ser original, criativo, alegre, seguro e realizador. Quando sabemos o que pode ser feito chamamos a isso expansão da consciência. Quando o fazemos, realizamos a integração à consciência divina, permitindo que a luz retorne à mente alinhada com as possibilidades infinitas do nada. Pois onde não há nada, tudo é possível. Certamente Deus não pôs as coisas boas da vida atrás de uma vitrine, para que fiquemos só olhando.

0 comentários:

Postar um comentário