quarta-feira, 15 de julho de 2015

O ESPÍRITO - CONSCIÊNCIA

CAPÍTULO 4 - O ESPÍRITO 4.1 - CONSCIÊNCIA
A consciência puramente animal é constituída pela consciência de todas as células do corpo, menos aquelas do coração, porque este órgão é o mais importante e rei de todos do corpo, haja vista que o coração dos decapitados continua batendo até meia hora depois de separada a cabeça do tronco e continua palpitando durante algumas horas se o corpo é envolvido em chumaços de algodão e colocado num lugar de temperatura elevada.
No coração existe um ponto, centro vital, que é o último a parar de pulsar. Este ponto central se chama "sede de Brahma" e é o primeiro centro vital que funciona no feto e o último que morre no organismo. Algumas vezes foram enterrados iogues que se encontravam em estado cataléptico e ainda que todo corpo estivesse morto, subsistia a vida na "sede de Brama"; razão pela qual é possível ressuscitar um morto enquanto este último centro ainda contenha vida, este centro do coração que contém potencialmente a vida, a mente, a energia e a vontade. Durante a vida física esse centro irradia irisados tons opalescentes. O coração é o centro da consciência espiritual da mesma forma que o cérebro o é da intelectual; porém a pessoa não pode guiar nem dirigir sua energia enquanto não esteja unida a Buddhi-Manas. Até então a consciência guia a pessoa se esta se deixa guiar.
Donde as recriminações do remorso e os escrúpulos de consciência, que nascem do coração e não da cabeça...
No homem verificam-se três centros principais: o coração, a cabeça e o umbigo, que podem ser dois a dois positivos ou negativos relativamente ao outro, segundo seu respectivo predomínio.
O coração representa a tríade superior, o fígado e o baço, o quaternário. O plexo solar é o centro cerebral do estômago.

Helena Petrovna Blavatsky, A Doutrina Teosófica.



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