segunda-feira, 20 de abril de 2015

O ENIGMA DA ESFINGE



O Enigma da Esfinge




QUEM SOMOS, DE ONDE VIEMOS, PARA ONDE VAMOS?

"Recordas-te do homem da caverna: a sua libertação das correntes, a sua conversão das sombras para as figuras artificiais e a luz que as projeta, a sua ascensão para o Sol e daí a incapacidade em que se vê ainda, de olhar para os animais, as plantas e a luz do Sol, que o força a mirar nas águas as suas imagens divinas e as sombras de coisas reais, e não mais as sombras projetadas por uma luz que, comparada com o Sol, não é senão uma imagem também. São precisamente estes os efeitos do estudo das ciências que estamos a examinar: elevam a parte mais sublime da alma até a contemplação do mais excelente de todos os Seres, como há instantes vimos o mais perspicaz dos órgãos do corpo, erguer-se à contemplação do que há de mais luminoso na região do material e do visível."

Sócrates 


Sobre Espiritualidade

Por JHS - Professor José Henrique de Souza


As três interrogações da Esfinge - Quem és, de onde vens e para onde vais? - se reduzem a uma só, de acordo com a Lei Cíclico Espiritual que rege todos os fenômenos da Natureza e que mais se evidenciam nas órbitas dos Astros, permitindo que na curva ascendente se reproduzam os fenômenos verificados na metade descendente, como se as duas curvas fossem ramos na grande parábola da vida e entre si se mantivessem em perfeita simetria. Essa expressão "parábola da Vida" é imprópria, porque a Mônada ou Consciência Superior, em cada ciclo de encarnação e desencarnação, descreve perfeita elipse em torno do Sol  e nisto, está a verdadeira base da Astrologia.


Com efeito, segundo a Harmonia Universal, tudo quanto aconteça aos seres terrestres deve estar regido pela Lei Astronômica-Biológica do mundo em que habitam, isto é, devem ter como o próprio planeta, seu periélio e seu afélio. O trajeto percorrido pela Mônada do periélio ao afélio, chama-se encarnação ou queda e a volta cíclica do afélio ao periélio, desencarnação, ressurreição ou volta à celeste morada de onde partira. Se o Sol ou seu Espírito, é o Deus do Sistema Planetário, a famosa sentença semi-panteísta de Stº. Agostinho - "Para Ti nos criaste e o nosso coração vive inquieto até que em Ti descanse", não é senão a mística revelação deste movimento de aproximação e afastamento que de certo modo, é o verão e o inverno de nossas planetárias ou astrais vivências de seres manifestados.


Se a órbita percorrida pela Mônada humana entre duas encarnações é porém mais excêntrica que a Terra, porque a semelhança dos cometas planetários, por ser um verdadeiro cometa psíquico, quando seu afélio se encontra na órbita terrestre, sua elipse corta em muitos casos, as órbitas de Vénus e de Mercúrio e seu periélio está situado entre o Sol e este último Planeta.(...)

Uma íntima correspondência astrológica ou vital existe entre os princípios humanos e os respetivos Planetas do Sistema Solar, visto que o Sol é o sétimo princípio - o átmico - do referido sistema e do homem.. Podemos acrescentar que Mercúrio/Buda é o sexto princípio - Budhi - e Vénus o quinto - a mente espiritual ou abstrata. 
A Terra finalmente o quarto princípio, ou mente concreta e aprisionada em parte na região do plano passional, demarcado pela órbita ou esfera da Lua, que deu a origem à expressão "Cone da Lua" mas que se poderia chamar Cone da Terra.(...)


ELEVAÇÃO ESPIRITUAL DAS MÔNADAS

Os potenciais físico-químicos e electromagnéticos do Sol, único manancial de vida, decrescem ou aumentam segundo maior ou menor distância em que dele se encontre o nosso Planeta. Assim a Mônada humana que em elipse muito excêntrica, semelhante às que descrevem os cometas do Sistema, tenha que cortar essas distâncias, sucessivamente, durante seu ciclo de encarnações, terá maior  elevação espiritual ou poderes psíquicos, quanto maior for a sua aproximação do Divino foco.


A ÓRBITA DA ALMA


Cada alma tem, no atual estado evolutivo, seu correspondente ciclo de encarnações e nele uma excentricidade maior ou menor, segundo o grau de sua espiritualidade.(...)

Há uma alma espiritual outra material e que ao morrermos todos ressuscitaremos porém nem todos seremos mudados, ao que equivale dizer, conquanto  devemos todos deixar a Terra, nem todos estaremos aptos a mudar de lugar planetário. As almas vulgares, agarradas exclusivamente às coisas terrenas terão órbitas psíquicas tão pouco excêntricas como a da Terra. Com isso ver-se-ão obrigadas a renascer pouco tempo depois do desenlace. Ao contrário, as almas divinamente evoluídas atingem excentricidades tão sublimes, que em seu periélio, ao desencarnarem, transpõem simultaneamente as quatro esferas: Terra, Lua, Vénus e Mercúrio e mergulham definitivamente no Sol, por não lhes ser necessário vivenciar mais o ciclo humano.

O insígne Mário Roso de Luna assim descreve as órbitas psíquicas da alma: As vulgares, nas suas duas classes, permanecerão séculos e séculos entre a Lua e a Terra, no chamado Cone Sombrio da Lua. As mais elevadas, ao morrerem serão libertadas ou mudadas deste par conjugado de Astros, ou melhor, levadas em seu periélio psíquico às regiões mais excelsas de Vénus e Mercúrio. As perversas, enfim, possuem na órbita terrestre o seu afélio como as outras, mas seu periélio, onde tão miserável estado, como representado pelo vale profundo e escuro, de solitário e tristonho pranto, seja para a sua melancólica psiquis um verdadeiro céu, dentro da realidade de todas as coisas do Universo, exatamente como na vida dos homens decaídos(...)


A TERRA, SÍNTESE DE TODOS OS ESTADOS DE CONSCIÊNCIAS


Não pertence a transcendência do assunto abordá-lo como devia. Diremos apenas que se este ou aquele ser tem a cumprir uma determinada missão na Terra, aqui permanecerá vinculado e não poderá desligar-se antes de a cumprir integralmente. Há por isso, determinadas regiões da órbita terrestre, cujos estados de consciência são idênticos, não apenas aos dos quatro Planetas citados, inclusive a própria Terra, mas ao de todos os sete, visto possuir cada uma dessas regiões, colocadas fora ou dentro do âmbito terrestre, seu espiritual governo. Ele é ao mesmo tempo Uno e Trino, como reflexo do que se passa em cima... Além do Dhyan Choan ou Espírito Planetário, cujo corpo físico é a própria Terra, o quarto Globo do Sistema Solar. Tal Ser, o Planetário, o Dirigente do Globo, deve viver no interior de seu corpo físico, no seio da Terra, pouco importa como ou porquê; e deve receber auxílio de seus irmãos dirigentes dos outros seis Globos, sem necessidade de se afastarem de seus respectivos governos espirituais. Se assim não fosse, como se poderia conceber o desenrolar de sete Raças-Mãe com as sete respetivas Sub-raças, desenvolvendo cada uma delas determinado estado de Consciência? Cada Raça-Mãe se acha pois, sob influxo ou direção dos Sete Raios diferentes, que são os mesmos Dhyans-Choans ou Espíritos Planetários.


Professor José Henrique de Souza - Livro Os Mistérios do Sexo, página 35, 36, 37, 38


Sobre a vida após a morte, algumas experiências de semi morte relatadas neste documentário, podem dar uma perspetiva de como a personalidade é importante na forma como se vivencia a passagem da vida terrena para a outra vida.

Curioso foi o depoimento de um psicólogo/cientista russo, ligado ao materialismo dialético e histórico,  contraposto com testemunho do psicólogo Carl Jung (aos 24 minutos). A vivência pós morte daquele, modificou para sempre o seu pensar sobre o materialismo e a sua vida. Poderá também ouvir a experiência de uma senhora que tentou suicidar-se. Todas as experiências foram diferentes e todas elas tiveram algo em comum.

Saiba a influência nefasta que tem o apego à vida material, ao materialismo e especialmente àqueles que partem. Há já muitos anos que tais crenças são consideradas superstição,  daí a importância do testemunho de um psicólogo materialista e outro espiritualista.





Fonte:
http://marecinza.blogspot.com.br/2015/04/revelacao-vi-o-enigma-da-esfinge.html?
http://aumagic.blogspot.com.br/


1 comentários:

  1. De forma alguma o problema não é a morte , mas justamente estar bem após a vida deste corpo e NÃO poder se comunicar de lá para cá, ou vice versa.Eis onde tudo e todos os Mestres , e até Deus, falham desonradamente.

    ResponderExcluir