terça-feira, 13 de janeiro de 2015

O apego a família nos impede de saber o que é amor

Sabe de fato não temos amor, isso é uma coisa terrível de se perceber....de fato não temos amor...temos emocionalismo...sensualidade...sexualidade....temos lembranças de alguma coisa que pensamos que é amor, mas de fato não temos amor. Porque ter amor significa não ter violência....medo...competição...e ambição e etc.
Se você teve amor nunca dirá "ESSA é a minha FAMÍLIA",....você pode ter uma família e lhe dar o melhor que pode, mas ela não será a "sua família" que está em oposição ao mundo.
Se você ama e existe amor...existe paz, se você amasse educaria o seu filho não para ser nacionalista, não para ter uma profissão técnica e tratar apenas os seus pequenos assuntos; você não teria nacionalidade, não haveria divisões e religiões, se você amasse.


Se você amasse, mas como de fato essas coisas existem - não teoricamente, mas brutalmente - este mundo hediondo, mostra que você não tem amor. Mesmo um amor de mãe para com seu filho, não é amor.

Se a mãe de fato amasse o seu filho, você acha que o mundo seria assim??!!


Ela cuidaria que o seu filho tivesse uma alimentação adequada....uma educação correta...que fosse sensível a beleza, que não fosse ambicioso, ganancioso, invejoso. 


Então a mãe conquanto ela possa pensar que ama o seu filho, NÃO AMA!!!

Então em relação a essa triste realidade....não temos amor.

pensarcompulsivo







1 comentários:

  1. Vale aqui algumas perguntas para nossa reflexão....

    O que é amor? Será que o "amor" que expressamos mutuamente entre os membros de "nossa família" é mesmo de fato amor? Será que o amor está restrito e dado apenas a grupos familiares....onde se dá de forma bem centralizada, ignorando a realidade da horizontalidade de se amar? Será que amamos de fato ou estamos apenas verbalizando dentro de um sentimentalismo ao qual chamamos de amor?

    Amor é quando se tem algo que acho que é "MEU ou "MINHA"? Existe mesmo amor no apego ou estamos apenas mantendo o que não é digno de relevância?

    Será que na ausência de liberdade e consciência, pode haver amor?
    Será que esse modelo de família está baseado na livre consciência ou apenas aceitamos cegamente esse modelo como sendo algo como pseudo símbolo da "perfeição" e "amor"?

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