domingo, 12 de abril de 2015

RELACÕES EXTRA-CONJUGAIS É LIBERDADE

RELACÕES EXTRA-CONJUGAIS É LIBERDADE
A menos que você seja iluminado, as relações extra-conjugais são boas. Então, por favor tenha tantas quantas você pode ter antes de se tornar iluminado, porque uma vez que você esteja iluminado eu não posso ajudar-lhe! Então, você está acabado.

De vez em quando apenas uma pequena amostra de uma nova mulher, ou de um novo homem, revive o seu interesse na velha esposa ou no velho marido. Você começa a pensar: "Afinal de contas, ela não é tão ruim assim...". Um pouco de mudança é sempre bom.
Eu não sou contra as relações extra-conjugais. As pessoas que são contra essas relações realmente estão ensinando possessividade de uma maneira indireta. Quando eu digo que eu não sou contra as relações extra-conjugais estou ensinando você a não-possessividade. Basta ver o ponto: se eu falo sobre não-possessividade as pessoas pensam: "Isso é espiritual, isto é religioso – isso é ótimo"! Mas se eu falar sobre relacionamentos extra-conjugais, o espiritual e o religioso ficam imediatamente ofendidos.
Mas eu estou dizendo a mesma coisa. Falar sobre não-possessividade é abstrato, falar sobre relacionamento extra-conjugal é concreto. E você não pode viver com abstrações, você tem que viver com a vida concreta.
E o que o homem pode fazer de errado? Se um homem está cansado da mesma mulher – os mesmos contornos, a mesma geografia, a mesma topografia – de vez em quando um pouco de geografia diferente, uma paisagem pouco diferente...e ele chega em casa novamente interessado em explorar o velho mapa. Ele dá uma pausa, um coffee break. E depois de cada coffee break novamente pode se envolver na mesma obra, os mesmos arquivos, e você pode abri-los e começar a trabalhar. A pausa para o café ajuda você.
Eu não quero que as pessoas se interessem em ideais impossíveis. Eu não sou um idealista em tudo. Sou pé-no-chão, pragmático, realista.
Se as pessoas querem viver juntas em uma profunda intimidade, eles não devem ser possessivas. Eles devem permitir a liberdade. E isso é o relacionamento extra-conjugal, é liberdade.
Osho, Philosophia Ultima, Talk #3

3 comentários:


  1. Entenda o texto com a visão não religiosa ou carregada de paradigmas que os limitam o real entendimento no que tange as relações homem e mulher. Onde nada é o que ensinaram dentro de uma cultura perversa e doentia, dando se o nome de "libertinagem" na infame sentença maldita da hipinose coletiva do tal famigerado "pecado", em levar ou conduzir as pessoas em uma conduta e em total "roteiros" ou "scripts" de uma novela interminável, em que o resultados são sempre os mesmos....o velar da própria "morte" imposta pela supremacia ignorância social e religiosa do nosso mundo ocidentalista imperial.

    A saber....não existe experiências eternas de uma mesma coisa ou com alguém. Porque ninguém é de ninguém ou que existe alguém que nasce para o outro por posse ou por contrato. Isso é uma tremenda tolice em pensar que por "amor" cria se a ilusão de que existe alguém ou alguém que nasceu pra você (um feito para o outro).....isso é mais umas das crendices de ordem cultural e religiosa, onde as mesmas são meros escravos sinaleiros de coisas que apenas ofuscam os olhos da mente, em que a consciência é apenas algo a ser verbalmente tratada e superficialmente "vivida". E é por falta dessas coisas que nasce os condicionamentos e preconceitos de coisas que desconhecem, o temido desconhecido.

    No que tange homem e mulher nada tem a vê com esse "amor" inteiramente condicionado e extremamente de ordem cultural.

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  2. AMOR é AMOR, em que as coisas que tange homem e mulher é totalmente de caráter humano (relações entre almas), onde a maioria das pessoas se escondem por detrás da hipocrisia estampada em uma ideia fútil em receber aplausos na passarela dos que também sofrem nessa mesmo violência do "moralismo" imperial que sempre foi contra a tudo que se chama vida. O moralismo é um processo infame de caráter totalmente religioso e inteiramente preconceituosa e não divina.

    Não existe modelos perfeitos ou nessa de se prenderem na idiotice de transmitir ideias como se tem em abundancias por aí, os 7, 10 ou mais passos para uma vida de "amor" "perfeito" ou "harmônico", quando na verdade tudo não passa de "SAL DE FRUTA" que se torna um ciclo vicioso. Sendo o que se vê mesmo por aí, é casais que vegetam, um mofando o outro numa insistência bolorenta relação que não mas condiz dentro do propósito de vida e amor real.

    O que as pessoas precisam mesmo é de serem sinceras ao máximo consigo mesmas, e deixar essa maldosa e doentia verdade da maioria, conduzidas ao adestramentos como "cães", e é bem assim mesmo, quando alguém se submete cegamente ao "GPS" do sistema alienador, onde os amantes obstinados desses mesmos paradigmas são voluntariamente "violentados" por isso tudo, mais ainda sim, se "prostituem" contra si mesmos (as), dentro de uma "libertinagem" contra sua própria natureza ou de seu universo interior asfixiando a própria vida em liberdade da livre consciência.

    Finalizo dizendo....em quanto não haver um trabalho profundo e sincero (autoconhecimento), no amor em si mesmos (as).....a vida de tabus, preconceitos e escravidão em se negar em função de se abrir ou continuar em dar espaço para o oposto da sua liberdade....vocês nunca serão nada, a não ser máquinas ou robôs programados a repetir como cópias umas das outras sem nunca saber e viver a sua inata originalidade pessoal. E que infelizmente sem ao menos se darem conta, de que nunca viveram ou se aceitaram como seres de autonomia pessoal, e da inata soberania de alguém autêntico.

    Sejam livres em si mesmos (as) das cargas impostas, para que vivam a vida de como ela é, e não de como a modelaram para você, onde o atual modelo apenas serve para você "ser" e "viver" na contra-mão de sua própria natureza....levando uma vida de eterno sacrifício em função do nada e para nada. Onde esse mesmo processo primata e precária de ordem ocidental, só tem anulados as pessoas o que desejam em essência de ser e viver.

    Eu não escrevi isso como decreto ou lei pra ninguém, nem muito menos a polemizar nada em relação a esse assunto tão covardemente ignorado. Mas apenas por uma questão de um dever de consciência. Não estou aqui com esse meu cometário a discutir com ninguém e principalmente com os fundamentalistas religiosos.

    Nada mais a declarar....

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  3. Não é suficiente olhar uma foto de Fernando de Noronha, não é suficiente ler um texto sobre a ilha, não é suficiente ver um vídeo mostrando as belas paisagens.
    Se eu me encanto pelo lugar, eu quero ir até lá e utilizar todos os sentidos que tenho para absorver aquele lugar.
    Depois dessa experiência, o lugar não será o mesmo, nem eu serei o mesmo (a). O lugar estará em mim e eu nele. Serei um pouco mais do que eu era. As experiências vividas me tornarão alguém melhor e mais evoluída, SE EU desejar!

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